Amor pelo vinho, traição na família, vinho trazido por Pedro Álvares Cabral… estas e muitas outras histórias sobre esta bebida cheia de tradição, crenças e legado pelo mundo.
Quer saber mais? Selecionamos os rótulos dos nossos bancos rolha com as histórias mais curiosas. Ainda não tem o seu? Clique aqui e personalize!
1. Catena Zapata
Fundada em 1902 por Nicola Catena e localizada em Mendoza na Argentina a vinícola Catena Zapata é mundialmente conhecida. Sua estrutura em formato de pirâmide foi inspirada em construções maias.
Tudo começou com a chegada do italiano Nicola Catena na Argentina, com seu amor pelo vinho começou a plantar seus primeiros vinhedos. Alguns anos depois passou a vinícola ao seu filho mais velho Domingo Vicente que levou a vinícola a se tornar um dos maiores produtores de vinhos em Mendoza. Domingos se casou com Angélica Zapata e juntos tiveram um filho Nicolás Catena. Essa união deu o famoso nome a vinícola Catena Zapata e também são os nomes dos seus melhores e mais conhecidos vinhos.
Nicolás Catena filho de Domingos teve a oportunidade de estudar na Califórnia e quando retornou a Argentina com uma nova visão, mudou tudo na vinícola para produzir vinhos estilo bordalês. Ele foi o primeiro a introduzir técnicas de vinificação europeias na Argentina, incluindo a introdução do Malbec e o cultivo de videiras em altas atitudes.
2. Pêra Manca
A história do Pêra Manca remota a Idade Média, diz a lenda que por volta de 1365 Nossa Senhora teria aparecido a um pastor aos arredores de Évora em Portugal um lugar de peregrinação religiosa que mais tarde veio a se tornar um convento. Os frades do convento cultivavam ali vinhedos e produziam o Pêra Manca que significa “pedra manca” ou “pedra oscilante” que remete ao terreno onde estavam os vinhedos, um barranco com pedras soltas. Era um vinho famoso por acompanhar os navegantes portugueses a bordo em direção às Índias na era dos descobrimentos. Também conhecido pela história de ter sido o vinho trazido por Pedro Álvares Cabral quando desembarcou em terras brasileiras pela primeira vez. Hoje a vinícola pertence a Fundação Eugénio de Almeida, a fundação produziu seu primeiro Pêra Manca em 1990 e as uvas a partir das quais se produz o Pêra Manca, são altamente selecionadas e provenientes de vinhas com mais de 25 anos.
3. Judas
A Família Sottano fazia um produção limitada de um vinho para consumo próprio e exclusivo. Porém um membro da família resolveu compartilhar o vinho com os amigos e devido ao seu sabor espalharam a notícia sobre o vinho excepcional e logo começaram a surgir os pedidos, então esse mesmo membro começou a vender algumas garrafas escondido da família. Porém o segredo não durou muito tempo e logo a cidade inteira perguntava sobre o vinho. Sem saída ele teve que contar o ocorrido e a sua “traição” para a família. Decidiram então aumentar a produção e colocá-lo a venda, e assim surgiu o nome JUDAS.
4. Casillero del Diablo
Em 1883 no Chile a vinícola Concha y Toro fundada por Don Melchor começou a produzir vinhos de alta qualidade e que eram guardados em sua adega pessoal. Isso atraia ladrões que roubavam garrafas preciosas, então para espantar os ladrões Don Melchor espalhou um boato de que de que o próprio diabo era o guardião da adega, rapidamente os rumores se espalharam pela região espantando as visitas indesejadas. Hoje ao visitar a vinícola a imagem do Diabo é projetada na parede da adega aonde ficavam as garrafas preciosas.
5. VIK
Vik é uma Vinícola relativamente jovem criada em 2004 por um empresário norueguês chamado Alexandre Vik. Hoje é considerada a Vinícola mais luxuosa e sustentável do Chile. Alexandre buscou o lugar junto com enólogos, climatologistas, geólogos e achou o lugar que julgou perfeito entre clima, solo e território, e o local escolhido foi o Vale de Millahue que significa “lugar de ouro” de acordo com os indígenas.
A vinícola produz o segundo melhor vinho chileno – Segundo a degustação Cata a ciegas de La CAV 2015 – e além de vinícola o lugar também é um luxuoso hotel e um exemplo de arquitetura e design.
